sábado, 13 de novembro de 2010


Não. Definitivamente as pessoas não percebem a real falta que fazem para mim. Quando eu digo que estou com saudades é porque estou. Não é por formalismo ou porque tenho que mostrar que alguém que é importante me faz falta. É porque me faz falta mesmo.

Sabe aquele dia em que só queremos um ombro amigo, que pudesse nos ajudar a cessar esse mar que insistir em ficar nos nossos olhos. Tem aqueles momentos em que você precisa ouvir uma palavra amiga, um abraço forte ou apenas um olho no olho. Você olha para um lado. Para o outro. E todos estão ocupados. Viajando, estudando, trabalhando, moram longe ou apenas fazendo coisas que pra eles são importantes. Doí tanto quando procuramos, procuramos e acabamos não encontrando ninguém. É nesse momento que você pensa, quantas vezes será que eles precisaram de mim e eu estava ocupada? Quantas vezes pensaram que eu poderia estar fazendo algo importante, como, por exemplo, estar ao lado deles. E nesse momento vejo que pensamos tantos que os outros não nos dão atenção, mas será que damos a atenção devida a eles? Acho que acabamos afastando as pessoas por puro egoísmo, por achar que nós temos coisas tão importantes que não podemos ter uma conversa, um ficar junto, um ouvir, um incentivo (por pouco tempo que seja). 

quarta-feira, 10 de novembro de 2010


Nós relutamos tanto quando encontramos um amor. O mundo superficial nos deixa amedrontados, nos faz duvidar da seriedade dos sentimentos dos outros. O bom da história é que um dia resolvemos deixar o medo de lado, e arriscamos todas as nossas fichas nesse sentimento, que insisti em sinalizar dentro de nós, mesmo quando queremos reprimi-lo. Pode até ser engraçado ou soar estranho, mas as pessoas tem medo da felicidade. Tem sim. Elas tem medo de o que está muito lindo em um dia, no outro simplesmente amanheça tudo desmoronado e tenhamos que juntar os cacos. Para amar temos que correr os riscos.



A vida, meu Deus, poderia se resumir a um belo dia de Sol. Mar. Areia quente. Pensamentos indo e vindo. Uma paz sem tamanho. Coração ao vento. A verdade é que o bom é sempre simples. Saúde para sorrir. Confidências. Um olhar que diz tudo. Sonhos. Esperança. Se a paz tivesse uma cor, teria a cor do céu de hoje. Azul. Assim como as palavras. Como o desejo. E o infinito. Ps: Alguém me responde: qual o maior mistério do mundo? O coração de uma mulher ou o mar? (Vai e vem. Vem e vai. Correntes. Tempestades. Calmarias. Chego a uma conclusão natural (quase infantil): o mar é feminino.



Fernanda Mello