terça-feira, 27 de novembro de 2012



Queria saber escrever sobre você. Queria saber agradecer, mesmo do meu modo sem jeito, de quem não sabe como fazer direito. Queria dizer como é bom ter um dia todo de pôr-do-sol quando você aparece nele. Queria falar de como é boa a sensação de estar em um jardim cheio de delicadezas.

Você só me desperta levezas. E me dá uma vontade de querer acreditar nesse mundo que diz ser possível. Um mundo onde eu posso tirar minhas armaduras e confiar. Queria saber te explicar porque não tenho conseguido escrever nada para você, mesmo depois de tantas palavras bordadas de carinho escritas por ti. É que eu sempre escrevo tanto, que parece que se eu te escrever e descrever, tudo isso que está passando aqui vai junto no decorrer dos escritos. Mas logo depois de pensar assim eu lembro do teu sorriso de quem não tem medo de viver, e pensar nele me dar coragem, me faz acreditar que eu também posso. E então, te agradeço por me fazer olhar as estrelas de um modo diferente. Com o olhar dos que sonham.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012



Eu fico triste com tristezas que não deveriam me pertencer, da mesma forma que me alegro com vitórias que não são minhas. Fico pensando como tantas pessoas podem se meter na vida do outro por simplesmente acharem que devem, sem saber nada, nada, nada, que pode estar se passando.

Vejo como as pessoas estão, na maioria, prontas para julgar, para apontar, dizer se gosta ou não da pessoa ou da atitude. Falam de como alguém é a primeira vista sem nem se dar ao trabalho de conhecer, nem que seja por cinco minutos. Julgam por uma ação, sem saber quantas histórias emaranhadas tem só naquela vida, quanta coisa já teve que engolir, quantas marcas estão ali sem cicatrizar, quantas surpresas ela já teve que superar.


Querem logo rotular o outro e separá-lo por categoria. São tantas pessoas perfeitas vivendo nesse mundo e eu ficando cada vez mais assustada. E nem vejo isso como uma questão de religião. Vejo como uma questão de humanidade. De se ver como humano, saber que erra e que o outro também está passível a isso. Se pararmos um único segundo que seja já vamos lembrar que somos cheios de defeitos. Será que não podemos lembrar disso ao julgar o outro? Será que não podemos apenas compreender ao invés de apontar?