segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

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E por mais que quisessem ter certeza que não, os dois sentiam falta um do outro.

"Quando é que a gente vai se ver?" ele perguntava no meio de uma tarde aparentemente qualquer, mas ela sabia que aquela tarde não era qualquer, e muito menos um lembrete casual. Era a tarde deles. O dia em que separavam para sorrirem juntos, se divertirem no parque e apostar corridas.

Ele adorava o jeito dela ao desafiá-lo. Ela adorava o jeito dele ao se sentir desafiado. Tinham uma ligação que parecia nunca desatar, eles juntos esqueciam o mundo e todos aqueles blablablas. Sentiam liberdade para serem quem queriam, não precisavam se sentirem aceitos pelos padrões. E todo o resto era apenas resto.

Mas em uma das voltas do mundo tudo ficou diferente. Preferiram não encontrar uma explicação. Apenas ficou estranho e esquecido. Isso ainda doía, aquela d-o-r-z-i-n-h-a de estimação, que insistem em manter por perto. E os dois continuavam ali, em lugares extremos do mundo, se perguntando quando iriam se encontrar outra vez.   

"Quando é que a gente vai se ver?". Não precisavam de respostas.   

8 comentários:

  1. Que lindo, qdo a gente ama só quer ficar perto da pessoa amada rs...

    bjokas =)

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  2. Você e as palavras... sempre uma linda combinação!

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  3. Tu criaste um belo escrito. A nós, parece-nos ter nuances de tua alma aí. Mas é só um palpite. O que é vida não pode e não deve ser ou ao menos ficar esquecido. Não é vero? O mundo é grande; o amor, desde que nasce por alguém, desde que desponta, é maior. Beijossss

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  4. Lindo texto. Diferente... Um pouco triste.
    Mas há beleza na tristeza também.
    E depois de ler o que tu escreve, o resto continua sendo resto. :)
    Bjo!

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Lindo...

    Me sinto bem aqui, é muito aconchegante, e quanto ao texto simplesmente perfeito :)

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  7. Vem!
    www.feitaparailetrados.blogspot.com
    ; )

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  8. As palavras aqui são sempre tão delicadas.

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