sábado, 31 de outubro de 2009




É, uma semana apenas e tanta coisa aconteceu. Meus dias estão sendo dos mais variados, das mais diversas cores e formas.

Logo eu, que acredito que o modo de ver o dia muda tudo, não estou conseguindo lidar com eles. De alguma forma, escapam das minhas mãos e eu tenho que segui-lo. Não gosto dessa forma.

Se existisse uma palavra que pudesse definir o que estou sentindo, seria fácil explicar. Mas não é assim que acontece. Imagina alguma coisa parecida com ansiedade, adicione pitadas de estresse, um bocado de vontade de aproveitar o dia e não poder, trabalhos e mais trabalhos, colheres de que alguma coisa vai dar certo e necessidades variadas, sortidas. É, é bem por aí. Se você não entendeu direito, estamos quites, nem eu entendo.
Vou tentando me preparar para mais uma semana. Sempre esperando que seja melhor. Eu quero acreditar nisso.

sábado, 24 de outubro de 2009




Eu não sei porque, mas hoje acordei com uma dor que me acompanha até esse momento.
Eu não sei porque eu permiti que ela me acompanhasse.
Ou talvez ela seja apenas mais uma sensação intrometida.
É, eu nunca deixei de acreditar na força que as palavras tem, mas nunca imaginaria que ia provar ao pé da letra isso que falo tão repetidamente. Aquelas quatro palavras me machucaram. Nunca imaginaria que as palavras erradas na hora errada me faria tão mal. Talvez nem tenha percebido o impacto que causou em mim, talvez tenha dito sem perceber, ou talvez queria dizer aquilo mesmo. Enquanto não sei ao certo, eu escrevo. Escrever me tranquiliza, me acalma. E é tudo que eu preciso nesse momento.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

"Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos da minha vida."




É, faz tempo desde a última vez, meus pensamentos andam silenciosos, nem sei por qual motivo. Hoje nem ia escrever por aqui, mas é algo que não pode ficar guardado. A saudade bateu e resolveu ficar.

Comecei a lembrar daqueles tempos em que estudar era o bastante. Que os amigos estavam para ajudar e não concorrer. Que os professores eram pais, tios, irmãos. Que a tristeza de algum era motivo de pausa na aula. Aquele lugar onde encontrei uma família, que como em qualquer casa existia problemas.

Cada um tinha seu jeito. Tinha aquela que era super atenciosa, prestativa em qualquer momento, a de todas as horas, de qualquer assunto, sempre tinha algo sábio para falar e sabia que poderia confiar nela, a amiga. Tinha também aqueles que sentavam no fundo da sala e sempre tinham uma piadinha pronta pra fazer, em qualquer situação. Tinha aquele que ficava do meu lado, o do primeiro bom dia quando sentava, pra mim ele é um irmão, dividíamos angústias, medos e alegrias. Tinha aquela que o nome era antes do meu na chamada, juntas formávamos um apelido engraçado, ela sempre alegre contagiava a todos. Tinha a que era sempre explosiva, qualquer coisinha a tirava do sério, minha companheira das voltas pra casa, foram conversas e mais conversas, confidência só nossas. Tinha a que chegou de ultima hora, e que no meu coração fez morada rapidinho. Tinha aquela que todo mundo olhava, a menina do cabelo rosa, que conquistava sem muita conversa, só bastava o seu jeito sincero de ser. Tinha a que não economizava as palavras, falava, mesmo sem pensar muito, mas de algum jeito acabava acertando no final. Tinha a que sempre buscava a paz, com todos e consigo mesma, apesar de algumas vezes variar de humor rapidinho, o abraço dela transmitia algo muito bom, que até hoje lembro como em um segundo atrás. Tinha a que só precisava olhar pra me fazer sentir bem. Tinha a que quase nunca nós conversávamos, mas sua companhia sempre foi muito boa. É, tinha muitos.

Tantas coisas que vivemos juntos, tantos momentos compartilhados. Broncas, lições de vida, intervalos, passeios ou apenas andar em silêncio, lado a lado. Cada um foi deixando um pouco de si em mim. Cada um me ensinou algo em determinados momentos. Foi tudo muito importante para que eu pudesse ser quem sou hoje. E eu amo cada um de um jeito particular, único. Porque existe um lugar só deles.

A vida nos fez trilhar caminhos diferentes, mas que em alguns momentos se cruzam, felizmente. Muitas vezes fico imaginando todo mundo junto novamente. Ai eu acordo e vejo que a vida precisa seguir, mas o sentimento precisa permanecer. E ele vai.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009






"Você está feliz?
Estou.
Muito ou pouco?
Muito.
Muito quanto?
Totalmente feliz.
Nível 1, nível 2 ou nível 3?
Nível 3."

Fernanda Young