Sabe quando você é criança e ao ganhar um presente quer mostrar para todo mundo? Pois bem, acho que é isso que vou fazer agora. Eu ganhei um texto do meu amigo Danilo. Um presente lindo e encantador. E eu digo presente porque dedicar palavras a alguém é dedicar sentimentos, e esses vieram embrulhados com o belo laço de fita. Já havia gostado antes de saber que era para mim, depois que soube, o sorriso não saiu do rosto. Já li, reli, e não canso de ler. Então, eu agradeço pelo texto, pelas horas de conversas e pela amizade (não exatamente nesta ordem).
"Ela era como aquelas meninas que se balançam nos parques. Subia, pois estava feliz. Feliz com o vento, com a trança no cabelo, com o cheiro das flores que brotavam das plantas. E, continuava subindo, pois o destino lhe parecia formidável.
Ela descia, pois continuava feliz. Feliz por causa das cores, por causa do sol e de seus tons. Pensava em amarelo, deduzia vermelho e exclamava laranja! Deu de cara com colônias de formigas e sentiu uma alegria infinita.
Atravessou a rua, exalando perfume por seus poros. A roupa era sóbria, fechada, austera. Mas o olhar mantinha o brilho dos que sonham, dos que não se complicam. Dos que sabem."
(Danilo Monteiro)
(Danilo Monteiro)