sábado, 31 de dezembro de 2011


Sabe quando você é criança e ao ganhar um presente quer mostrar para todo mundo? Pois bem, acho que é isso que vou fazer agora. Eu ganhei um texto do meu amigo Danilo. Um presente lindo e encantador. E eu digo presente porque dedicar palavras a alguém é dedicar sentimentos, e esses vieram embrulhados com o belo laço de fita. Já havia gostado antes de saber que era para mim, depois que soube, o sorriso não saiu do rosto. Já li, reli, e não canso de ler. Então, eu agradeço pelo texto, pelas horas de conversas e pela amizade (não exatamente nesta ordem).

"Ela era como aquelas meninas que se balançam nos parques. Subia, pois estava feliz. Feliz com o vento, com a trança no cabelo, com o cheiro das flores que brotavam das plantas. E, continuava subindo, pois o destino lhe parecia formidável.

Ela descia, pois continuava feliz. Feliz por causa das cores, por causa do sol e de seus tons. Pensava em amarelo, deduzia vermelho e exclamava laranja! Deu de cara com colônias de formigas e sentiu uma alegria infinita.

Atravessou a rua, exalando perfume por seus poros. A roupa era sóbria, fechada, austera. Mas o olhar mantinha o brilho dos que sonham, dos que não se complicam. Dos que sabem."
                                                                                                                                 (Danilo Monteiro)



sexta-feira, 30 de dezembro de 2011


Na verdade, acho que devemos agradecer a Deus por todas as coisas que pedimos e Ele não nos concedeu. Já imaginou como seria, nós na nossa incapacidade, pedindo coisas bobas, que de nada serviria para algo concreto e importante? Pensamos no momento e esquecemos que tem coisas muito melhores que podem acontecer, que podem nos fazer bem. Nós achamos que sabemos o que é bom, mas na verdade não temos a mínima ideia. Obrigada Deus, por todas as coisas que não me deste!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Nossa vida acaba se tornando um amontoado de anos "repetidos". Todo final de ano nos pegamos refletindo sobre o monte de acontecimentos que se passaram no decorrer dele. Besteiras que dissermos e fizemos, palavras que nos machucam e que talvez tenhamos machucado também, tudo que planejamos e não concluímos.

Nos prometemos mudanças, ano-novo-vida-nova. Mas o tempo vai passando e com ele as promessas que fizemos vão ficando presas nos dias, semanas e meses. Chegamos mais uma vez nesse lindo e harmonioso final de ano, e nossa mente nos faz passar por todo processo novamente.

E agora que estamos perto de riscar o último dia deste calendário, não vou fazer promessas que sei que não cumprirei. Não vou ficar lembrando do que machuca. Não vou me encher de sofrimento, me culpando por projeto não concluídos. O ano passou, e eu vivi, está é a grande verdade. E aprendi a não me esconder da vida. Fui percebendo que não dá para gostar de quem não dá a miníma para você. Vi que é necessário dar um basta naquelas amizades que só nos fazem mal, e que nem deveriam ser descritas como tal. Da mesma forma que descobri que algumas amizades podem ser tornar um refúgio. Chega de gente efusiva. Prontas para falar, mas dificilmente dispostas a ouvir. E não adianta, não vou mais me boicotar. Aprendi o quanto é inválido amar a todos que estão ao meu redor e não me amar. Hoje eu digo com toda certeza, eu me amo e cuido de mim. E vi que isso não é egoísmo.

Que o próximo ano chegue e as pessoas se preocupem cada vez mais em cuidar de si, deixando que o outro também tenha essa opção. Se cada um cuidar da sua vida as coisas vão ficando melhores. Que as pessoas aprendam a guardar as indelicadezas no bolso e estejam dispostas a amar mais. Que leiam muito mais e escrevam corretamente. E que o mundo seja repleto de palavras doces, e de paz.

sábado, 10 de dezembro de 2011


"Peço-lhe neste instante que faça o favor de concordar comigo que uma cicatriz nunca é feia. Isto é o que aqueles que aqueles que produzem as cicatrizes querem que pensemos. Mas você e eu temos de fazer um acordo e desafiá-los. Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma em um morto. Uma cicatriz, significa: 'Eu sobrevivi'." 
[Do livro "Pequena Abelha" - Cleave, Chris]


Antes eu enxergava as cicatrizes realmente como algo feio e que deveria ser escondido. Hoje já não vejo assim. Aprendi que ela mostra que sobrevivemos a cada etapa. Que esta etapa pode nos ter machucado demais, mas passamos. Não me envergonho, admiro cada uma das que tenho. Admiro também todas as pessoas que não a maquiam, que não tentam mostrar ao mundo que nada sofreu. Porque na verdade, estamos cheios delas.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011


Eu só queria não querer. E poder esquecer de vez esse sentimento bobo que fica insistindo em brincar comigo. Tem hora que isso de não poder controlar as emoções começa a ficar cansativo. Você pensa que está tudo bem e que passou, mas basta um mínimo detalhe para voltar todo o processo que já havia sido esquecido. E esse turbilhão mais uma vez. Um monte de alternativas rodando a sua cabeça. Um monte de palavras. Um monte de silêncios. Não queria brincar mais disso.

domingo, 13 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011


E no meio do caminho tinha você. Com um face cheia de interrogações e um sorriso encantador. Estavas me dizendo tudo que desejava ouvir nesses últimos dias. Eu tinha tanto medo de te contar as coisas que o coração estava sentindo de verdade. Naquele momento algo mágico aconteceu e as palavras saíram com uma naturalidade irreal. Te falei sobre os caminhos que eu desejava ter seguido e sobre caminhar ao teu lado daqui para frente. E logo você me disse que há muito tempo sentia o mesmo. Nós tínhamos medos iguais. Esperanças iguais. E um amor idealizado cheio de musiquinhas românticas. Ali era só eu e você, sem um mundo repleto de opiniões. Eu e você. Era um sonho. Parecia real, mas era um sonho.


domingo, 30 de outubro de 2011


Quando você está tentando fazer o caminho de volta encontra Ele perguntando: Porque você me procurava do lado de fora? Porque você me confundiu com os amigos da jornada? Porque você me confundiu com as as atribuições, tarefas, missões, causas, responsabilidades humanas? Porque você pensou que eu seria seu por osmose? Porque você não me procurou neste ambiente mais profundo que é a casa do meu Pai em você? Porque você não manteve o vínculo comigo todo dia, toda hora, o tempo todo, sem cessar? Essa viagem de volta, individual, precisa ser feita, para encontrar a essência do que Ele realmente é. 

terça-feira, 25 de outubro de 2011


Em alguns momentos eu tenho medo de escrever. Acho que as palavras são ingênuas ao quererem aparecer. A ânsia por sair e se libertar da mente deixam elas inquietas. E eu não tenho coragem de pará-las, e nem conseguiria. Preciso externar o mínimo do que passo horas e horas remoendo dentro de mim.

Estou sempre escrevendo, é algo que não dá mais para voltar atrás. Pedaços de papéis abandonados, bloquinhos e pensamentos. O que vou encontrando pela frente vou deixando um pouquinho de mim. Escrever me acalma. São muitas palavras insistindo para serem formadas. Muito nervosismo, muitos pedidos de ajuda e um coração precisando ser aliviado.


Mas sabe por que o medo? Porque as pessoas tentam te decifrar através de uma única frase, não entendem que o que elas lêem é apenas um retalho dessa confusão que está dentro. Que quando os dedos conseguem falar é a mente implorando para ficar um pouco mais tranquila. Escrever é uma forma de dizer eu-quero-continuar-seguindo, mas antes deixa eu descarregar um pedacinho dessa bagagem pesada.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011


Parece que vai ser sempre esse ciclo. Eu penso em mil maneiras de te esquecer. Brigo com meus sentimentos. Digo a mim mesma que não é possível alguém ficar apaixonada sozinha. Me conformo com essa nova ideia. E de repente você decide ser a pessoa mais gentil da multidão, dar um abraço daqueles de tirar tristeza, brinca, diz que tem saudade.

Isso poderia demonstrar apenas uma bela amizade. Só que eu tenho uma mania de querer ler as entrelinhas, de reparar na maneira que você me olha quando acha que não estou te olhando, no jeito apertado de abraçar sem querer soltar e no sorriso sem graça quando fico olhando para você sem dizer nada. Eu e minha mania de vasculhar sinais no meio desse turbilhão de sentimentos. Até quando será que vai durar isso de dar dez passos para frente e cem para trás, de acreditar desacreditando, de querer viver e não saber como? Minhas perguntas parecem ficar sem fôlego.

sábado, 15 de outubro de 2011


Eu tenho uma porção de coisa para te dizer sim, dessas que não é todo dia que a gente fala. Falamos sobre tudo, mas desviamos as palavras mais importantes. Acho que isso é um mal da maioria da pessoas, o que realmente importa a gente vai deixando para depois, adiando. Temos a mania de achar que um tempo eterno nos pertence. Sabe, o que deixa as coisas mais difíceis de serem ditas é porque nunca se sabe como serão ouvidas. E a gente acaba deixando as palavras assim, caladas. 

domingo, 9 de outubro de 2011


"Tem gente que é casa para morar."

Cris Carvalho

quinta-feira, 29 de setembro de 2011


E quem não queria ter uma vida como em um filme? Desses filmes românticos-água-com-açúcar mesmo. E eu acabo traindo meus próprios ideais. Digo aos quatro cantos que não acredito em amores perfeitos para ver se a vida me prega uma peça e diz: - Olha ai um amor perfeito, de tanto não acreditar eu te mandei um! Seria legal. Legal, não, seria uma maravilha. Todos os problemas amorosos resolvidos em um passe de mágica. No final tudo sempre fica bem e a musiquinha toca para subir os créditos. Tudo dar certo.

Os filmes mentem e fazem a gente querer ter uma vida extremamente feliz. E quem não conseguir que fique mal por isso. Tá, apareça príncipe encantado, já está na hora de entrar em cena. Cadê? Ops, quase ia me esquecendo, aqui você tem que ser real, trazer um passado enorme e aqueles problemas de fazer tempestade em copo d'água. É isso ai, pode chegar, fique a vontade e desarrume a mala. Eu sei, tem poeira, muitos cacos, sonhos machucados, muito tudo. Certo, primeiro a gente desarruma ela e vai ajeitando as coisas na estante como pode.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011


Estranho isso das lembranças do que não aconteceu ficar insistindo em vir a mente. No sonho te encontrei e você me disse que eu deveria saber que está tudo muito diferente. Mas depois juntou seus olhos aos meus e ficou ali parado como que quisesse me dizer algo a mais. Ficou tudo tão confuso. Aliás, ultimamente meus sonhos não estão me dando um sentido direto, sempre vai ficando subentendido. É, acho que esse é o papel dos sonhos, não ter muita lógica mesmo. Eu te olho, você me olha e a gente fica ali. Você começa a pensar em todas as coisas que achava que seria e nunca foi. Um monte de história que não aconteceu. E eu imagino tantas possibilidades e rotas diferentes que a vida poderia ter levado. Foi uma forma estranha de te encontrar de novo, isso foi.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011


Vivemos de uma forma em que todos devem esconder os sentimentos, os outros não podem saber o quanto você está mal no meio de toda essa confusão. As circunstâncias estão de uma forma que nunca estiveram antes. E estou fazendo um esforço enorme para lidar melhor. Eu só quero que tudo fique bem. Na medida em que eu mereça ficar. E eu acredito que eu mereço muito, sem demagogia, acredito mesmo. 

É tão estranho a gente carregar uma vida inteira em um só corpo e andar por ai, sem ninguém desconfiar quantas marcas e dores têm por dentro. De vez em quando a gente recebe uma recompensa, alguns sorrisos bonitos, umas conversas sem sentindo para fazer graça, passeios silenciosos para refletir. Acredito que tem muita coisa boa vindo por ai, é a única explicação que eu encontro nesse momento. E eu fico aqui nesse mundo me achando tão pequenininha diante desse medo das coisas desandarem de vez. Que eu perca tudo, mas não perca a fé de que esse tudo pode melhorar.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011



O lugar estava diferente de como tinha sido um dia. “Eu quase não estou reconhecendo isso aqui, será que eu acho os meus conhecidos?”, dizia minha avó. Depois de muito andar encontramos a casa conhecida. A moradora que não reconhecia ela. Mas ao relembrá-la quem a visitava, via-se o brilho nos olhos de quem nem esperava uma visita, e recebia uma grata surpresa. “Que milagre é esse?”.

Para eu seria apenas mais uma conversa entre velhos conhecidos, mas o abraço na chegada era diferente. Era daquele abraço que aperta, aperta tanto que tira um pouco da tristeza. E tira muito da saudade. O ambiente era uma casa humilde, com pequenos toques de algo atual. Mas era aconchegante. Tinha um ar amigável e querido.


A conversa fluía e iam se atualizando sobre os acontecimentos vividos, sentia-se a emoção em cada palavra. Sentia-se a gratidão pela visita. E sentia-se o quanto esperava por aquele momento. “Eu pensava sempre na senhora”, dizia com um sorriso de quem não tinha vergonha de falar aquilo.


As palavras seguiam, e em um determinado momento algo me puxou mais para aquela conversa. Aquela senhora disse “Minha vida está um romance”. Algo me fez parar para pensar o porquê em meio a tanta tristeza, em meio a lágrimas, entre tantas histórias que não dava certo eu tenha ouvido aquilo. Nunca tinha ouvido alguém definir a vida de forma tão singela e bonita. Não sei se aquela senhora sabia a grandeza do significado daquela frase para mim. Achei aquilo tão lindo! E logo em seguida ela disse “Minha vida está tão sofrida comadre, sua comadre sofre demais”. Romance e sofrimento. Acho que compreendi o que ela estava querendo dizer. O amor é assim, cheio de reviravoltas, cheio de momentos que nos machucam, mas mesmo assim insistimos em querer ver a vida como um romance.

E ela completava dizendo entre uma frase e outra sem sentido (pelo menos para mim que não tinha conhecimento das histórias) que a sua vida era uma parte feliz e outra triste. “O álcool acabou com a minha vida”, ela coloca no álcool a culpa do seu filho não ser quem ela criara para que fosse. O filho lhe trazia desgosto com suas atitudes. E essa era a parte triste.

As expressões da velhice eram evidentes. A pele flácida e machucada pelo tempo demonstrava o quanto ela já teria sofrido. Mesmo eu não sabendo sua idade dava para perceber não ter o tanto que demonstrava, ela era de uma lucidez espantosa.

Na saída outro abraço forte para espantar mais um pouco da tristeza – e quem sabe da solidão também. Então ela me disse “Que moça bonita... Benza de Deus, benza de Deus, benza de Deus, pra não botar olhado”. Eu só sabia retribuir com um sorriso. E outro abraço apertado.

E eu que achava que seria só mais um passeio por um lugar que eu não conhecia.


(Alagoa Grande - PB)


domingo, 28 de agosto de 2011


"Dentro do abraço dele é sempre primavera"

Eu não queria soltar aquele abraço. Não queria que aquele momento terminasse ali. Queria ter falado de tudo que realmente anda passando no pensamento e no coração. Queria falar do quanto os dias estão difíceis com todas essas borboletas rodopiando. E o quanto eu não consigo parar de pensar. Só querer não adianta, eu sei. Mas a gente só consegue olhar e dizer até mais. 

domingo, 21 de agosto de 2011


Eu sei que as vezes é preciso ficar caladinha, só ouvindo o que têm para nos dizer. Deixar de fazer essa barulheira toda e não insistir com uma pergunta atrás da outra. É preciso se aquietar um pouco e deixar o coração nos contar o que realmente que falar. As palavras, nesse caso, só iriam atrapalhar ainda mais a situação. E o coração conta da maneira dele, manso e tranquilo. Com a calma e a clareza que tem. Nós é que estamos na correria de querer apressar as coisas, mas não é assim. Um momento de cada vez e a vida vai se resolvendo.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


Aos poucos eu vou esquecendo. Esquecendo os socos, pontapés e golpes baixos que já tive que aguentar para poder seguir. E hoje esse caminho é mais leve e bonito. Eu acredito que temos que passar por algumas coisas só para não passar duas vezes. É, pode ser, acho que exagerei na dose de passagem. Perdi um pouco a noção do tempo. Exagerei porque confiava cegamente em que não merecia um terço dessa confiança. Mas aprendi que devo sempre analisar a situação em que estou. Pelo menos isso, aprendi. Acredito muito mais que pessoas podem ter faces totalmente diferentes, dependendo da platéia. E hoje, qualquer indício de maucaratismo, eu corro. Para o mais longe que eu conseguir. 

terça-feira, 16 de agosto de 2011


São raras as vezes que as pessoas conseguem me fazer uma surpresa - Digo surpresas boas, porque ruins conseguem até demais. Um bom exemplo é eu consegui descobrir todas as festas surpresas que tentaram fazer para mim até hoje. Claro que eu ficava calada, mas já tinha descoberto. E em momentos do dia-a-dia consigo identificar quais as intenções de determinadas pessoas ao me fazerem perguntas, a fim de me surpreenderem. Poucas, bem poucas, conseguem.

Mas com ele é diferente. Passo dias tentando prever seus próximos passos, mas nunca acerto. Nunca mesmo. Passei semanas calculando o que poderia acontecer. Não acertei nada. E quando você menos espera acontece, quando você não calculava mais nenhuma chance de poder te surpreender. Aquele nome aparece como quem não quer nada e faz você ficar imaginando o que fez ele estar ali. E eu gosto desse desafio, de não dizer exatamente para que veio. Pessoas que a primeira vista mostram-se totalmente decifráveis são cansativas. Esse mistério intriga e faz querer ficar perto, cada vez mais.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011


"Que os sensíveis sejam também protegidos. Que sejam protegidos todos os que veem muito além das aparências. Todos os que ouvem bem pra lá de qualquer palavra. Todos os que bordam maciez no tecido áspero do cotidiano."

[Ana Jácomo]

domingo, 14 de agosto de 2011


A gente finge ser alguém que não é, muitas vezes, para não magoar. Seja aos outros ou a nós mesmos. Só para não doer. E eu já achei que poderia ser o que as pessoas queriam que eu fosse. Hoje eu vi que o mundo fica melhor e mais confortável se você for quem quer ser. Não adianta você querer agradar as pessoas, tentar não decepcioná-las, com alguém que você não é. E eu sou um misto de tudo, e muita gente acha que eu sou só alguma delas. 

Eu não vou me maquiar para fazer você gostar de mim. Não vou fingir ser quem eu não sou para lhe agradar. Nem escrever sobre o que eu não gosto para te fazer sentir confortável ao ler. Eu vou ser eu e ponto. Acho que essa é a melhor forma de você me conhecer, de gostar do meu natural, ou não. É assim que gosto de conviver, cheia de verdades.

sábado, 13 de agosto de 2011



Chega um momento que você percebe que é uma ótima companhia para si mesmo. E que não adiante ficar buscando pessoas que te façam sorrir, se você não conseguir rir de uma comédia romântica sozinha. Filmes, chocolates e eu. E foi uma noite perfeita. Daquelas que você nunca mais imaginava que teria. Não adianta você gritar quando todos estão ocupados demais. Quem quer ficar bem é você, talvez eles já estejam. Então aprendi que posso fazer coisas divertidas e alegres ao meu lado. Ouvir uma boa música. Embarcar em histórias fascinantes com um livro em minhas mãos. Não conseguir parar de rir com piadas bobas nos filmes. Seguir sempre. E vai ser assim até quando eu estiver bem desse jeito.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011


Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços...".
- Criar laços?
- Exatamente. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo as teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Ma se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.

[O pequeno príncipe]

sexta-feira, 5 de agosto de 2011


Ele nem deve imaginar que escrevo tanto sobre. Muito menos eu sei com que frequência ele lê isso aqui. O que sei é que tem preguiça de ler textos longos. Então, eu escrevo pouco. Até mesmo porque não sei direito. Sei, mas não o sei dizer. Quando não se sabe ou não tem coragem, a gente cala. E dizem que quem cala consente. Mas eu estaria consentindo com o quê? Com o que não vai acontecer. 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011


Então coração, a gente anda precisando conversar. Eu estou confusa. Você está mais ainda. E porque tanta teimosia, porque insistir tanto? Me disseram um dia desses, que sentimento é uma coisa que a sua mente inventa e quando quer, esquece. Será que é mesmo assim? E porque você fica tão apertadinho com aquele sorriso? Sempre que tento conversar com alguém sobre isso me dizem, siga-o-seu-coração. Mas que saber, você anda muito atrapalhado ultimamente. Tome jeito. Aprenda a ser forte, crie coragem, invente uma armadura. Eu estou tentando ser forte, mas você anda tão frágil, acelera a cada ligação, a cada palavra. Fica me fazendo sonhar com coisas que eu não queria sonhar agora. Meu cérebro pediu para eu te avisar que ele não quer relembrar essas coisas que você está cismando em encaixotar ai dentro. São lembranças lindas, eu sei. Mas o recado tá dado. Tenta esquecer. 

sexta-feira, 29 de julho de 2011


Eu e essa minha mania de escrever cartas... Sempre escrevo, sempre. Escrevo coisas que não tenho coragem de falar pessoalmente, talvez um dia tenha-a, mas hoje não. Escrevo porque não tem como mentir para si mesmo, não tem como você querer escrever algo que não está sentindo, não ali. Quando se tem um papel e uma caneta em mãos as palavras saem mais vagarosas, são mais pensadas, cuidadas. O medo de errar e estragar o papel e os sentimentos é maior.

E hoje eu estava pensando nesse medo que temos de descrever nossos sentimentos para alguém. Quem nunca teve que atire a primeira pedra. E eu tenho um medo absurdo, porque sei que por mais que escreva nunca conseguirei falar exatamente o que quero e o que sinto. Sempre vai ficar a sensação de que falta algo. Então, escrevo, pego outra folha, reescrevo, rasgo, escrevo e guardo. E a coragem de entregá-las nunca chega. Vem coragem, nem que seja de mansinho, mas venha.

sábado, 23 de julho de 2011


"Quando a gente gosta, a gente começa emprestando um livro, depois um casaco, um guarda-chuva, até que somos mais emprestados do que devolvidos. Gostar é não devolver, é se endividar de lembranças."

[Carpinejar]

sexta-feira, 22 de julho de 2011


E chega uma hora que nada mais acontece. Então você começa a escrever, pra ver se essa aguniazinha passa. Numa tentativa inútil de fazer parar a dança de borboletas dentro de você. Nada faz esquecer, nada. Antes você pudesse apertar um botãozinho agora-não, e simplesmente passaria esse pensamento. Mas essa mágica não acontece, porque mágica só acontece para transformar as coisas ruins em boas. Isso já é algo bom, não precisa mudar. E por mais que você não queira arriscar, esse pensamento insiste em dizer que assim você ficará feliz. O coração dá sinais de que vale a pena este momento. Mas parece que você insiste em se adiar. 

quarta-feira, 13 de julho de 2011



"Coisa bem bolada essa dos braços se encaixarem.
Uma possibilidade tão perfeita que parece que já foram 
imaginados também com esse propósito.
Mas o melhor abraço não é a ideia dos braços facilitarem o encontro dos corpos.
O melhor do abraço é a sutileza dele.
A mística dele. A poesia.
O segredo de literalmente aproximar um coração do outro para conversarem no silêncio que dá descanso a palavra.
O silêncio onde tudo é dito sem que nenhuma letra precise se juntar à outra.
O melhor do abraço é o charme de fazer com que a eternidade caiba em segundos.
A mágica de possibilitar que duas pessoas visitem o céu no mesmo instante."

[Ana Jácomo]

terça-feira, 5 de julho de 2011


"Hoje eu só quero abrir um sorriso e passar pela ponte que liga o sonho à alma."

[Michelle Trevisani]




segunda-feira, 4 de julho de 2011


Tentam me fazer acreditar que o amor não existe, mas eu não acredito nessa história, não-não-e-ponto. Outros dizem que sonhos já estão fora de moda. E qual é o problema? Eu não gosto do que está na moda. Mesmo que tenham tentado cavar um buraco bem fundo para enterrar meus sonhos, um a um, como fizeram com o deles, não desisto. Eu procuro os bons sentimentos nas pessoas. Acredito em um mundo diferente. E vou criando esse mundo em que eu possa viver. Fazendo novas fotografias para compor uma nova história. Buscando melodias diferentes para dançar. Eu sou teimosa, e insisto em desentortar os caminhos.

A busca pela verdade, pode ser cansativa, mas eu não desisto dela. Continuo com o sorriso no rosto, mesmo quando ele quer desaparecer. Muitas vezes ele parece querer. Mas eu não quero. É verdade, ninguém consegue ser totalmente feliz a todo instante, mas se eu me esforçar consigo ser em boa parte desse tempo. Assim, vou continuando. Insisto na caminhada. Porque eu aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. E nisso sim, eu acredito até o fim.

domingo, 19 de junho de 2011


E eu tenho lembranças de fatos que nem aconteceram. Fico inventando histórias para embalar meu sono. Criando roteiros, personagens, cenas perfeitas. Na realidade é tudo muito diferente, mas me faz ter as mesmas sensações de quando eu imagino. Fico tentando interpretar as brincadeiras, procurando as verdades nesse meio. Dizem que toda brincadeira tem um fundo de verdade, então eu procuro ela. O meu medo é se as verdades forem só brincadeiras também. Mas não, não pode ser.

A verdade mesmo é que eu morro de medo de perder algumas pessoas que tenho na minha vida, mas é um medo tão grande que você não conseguiria imaginar o quanto. E se a gente se perder eu nem sei. Sabe, tem pessoas que me fazem descobrir um mundo totalmente diferente. O mundo mais diferente e divertido que eu já achei. E nesse mundo eu me encontrei, ganhei uma parte de mim de volta. E isso faz a minha vida muito mais feliz.

domingo, 12 de junho de 2011


"São os olhos, exatamente os olhos, que eu mais ouço. A vida tem me ensinado, ao longo da jornada, que as palavras muitas vezes mentem. Os olhos, geralmente, não desmentem o que diz o coração."

[Ana Jácomo]

quarta-feira, 8 de junho de 2011



Tem gente que tem um cheiro que fica na mente. Aquele cheiro de estrelas que Deus ascendeu no céu e que também conseguimos ascender algumas poucas vezes aqui na Terra. Ao lado delas, a gente não precisa ficar medindo o tempo. Aliás, o tempo nem é percebido. E nos sentimos visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos, mesmo quando tudo está em silêncio. E é um silêncio bom de ouvir. Ao lado delas, saboreamos a delicia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.

Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Daquele brinquedo que a gente não largava quando pequeno. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio de pés descalços no jardim. Ao lado delas, a gente tem a impressão que no instante em que sorrimos Deus está dançando conosco de rostinho colado. E a gente ri que nem menino arteiro.

segunda-feira, 6 de junho de 2011


"Quando coração está mandando, todo tempo é tempo."
[Guimarães Rosa]

E não adianta. Vou seguir sempre o meu coração. Sempre, sempre e sempre. Porque por mais que as situações lutem desesperadamente para que eu seja racional, não consigo. Eu não sei tomar nenhuma decisão se não tiver com o brilho nos olhos, o coração leve e a mente tranquila. Não sei viver calculadamente. Não seria eu.

Posso até mudar de opiniões e conceitos, mas nunca de princípios. E eu que antes formava conceitos sobre pessoas e coisas que via pela primeira vez, abri mão desse também. De vez. Aprendi que por mais que você acha que sabe sobre algo, sempre podem te surpreender. E gosto dessa nova visão, de ver muito além das aparências. Está me fazendo bem.

Continuo apreciando o simples, o despretensioso, o natural. O complicado me aborrece, me cansa, me faz querer distância. "Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso". Gosto de pessoas de graça. Ou gosto ou não gosto. Escolho pelo cheiro, sinceridade e brilho nos olhos. Não precisa de nenhum motivo aparente. As afinidades são criadas de forma invisível. E esses laços invisíveis vão tecendo essa grande teia no meio de onde vivemos.

Gosto de mostrar o quanto as pessoas são importantes para mim. Acho necessário. Escrevo, falo, dou sinal de fumaça. Abraço forte, dou atenção, escuto. Nada premeditado, fluem naturalmente. É de mim. As pessoas precisam saber o que são para nós. Ou eu vou ter que esperar algo ruim acontecer para me lastimar, para dizer que importava? E não é porque eu falo, que quero ouvir. Só quero o que for sincero. O que for do coração.


sexta-feira, 3 de junho de 2011


Tem dias eu eu não quero dizer nada!
Quero apenas o direito de ficar calado sem ter de explicar o porque de estar assim.

[Fábio de Melo]



quinta-feira, 2 de junho de 2011



Eu escrevo o que vivo. Escrevo o que não vivo. Escrevo o que quero viver. Faço frases bonitas como forma de sobreviver. Invento e procuro coincidências nas palavras. Junto os significados dentro da mente. Modifico-as. Tento achar beleza. Procuro rostos, formas e pensamentos. Até o quero dizer deixar de ser só meu. E passa a ser nosso. Passa a ser visto e comentado. E isso é bom. Gosto de sentir que minhas palavras ecoaram em algum lugar. Fizeram sentindo para alguém, ou não. O que mais importa não é se tudo que eu falo te agrada, é se você respeita minha maneira de pensar. Eu preciso falar. Vou continuar a falar. Me libertar. 

quarta-feira, 1 de junho de 2011


E aquele é o sorriso mais diferente que eu já vi. Não era um sorriso qualquer. Era um sorriso que invadia a sala. Coloria as cortinas e a alma. Que me faz querer acender todos os sonhos de uma vez por todas.

Ele tem um poder absurdo de perturbar o canto dos meus lábios, não consigo controlar. Por mais que a frase tenha pedido um semblante sério a única coisa que faço é sorrir. Com uma alegria infindável, sem motivo aparente. Só ele está aqui do lado de dentro já basta. E talvez nem saiba disso.

quarta-feira, 25 de maio de 2011



Eu amo as pessoas que me fazem rir.
Sinceramente, acho que é a coisa que eu mais gosto, rir. 
Cura uma infinidade de males.
É provavelmente a coisa mais importante em uma pessoa.

[Audrey Hepbum] 

terça-feira, 24 de maio de 2011


Por tanto tempo eu me adiei. Achei que minha felicidade estava nas mãos dos outros. Que eu dependia de me fazerem feliz, ou não. E por tanto tempo eu queria mudar o meu jeito para satisfazer quem estava por perto. Abri mão da companhia de tantas pessoas legais e divertidas. Abri mão de conhecer novas pessoas. E tudo pelo egoísmo. Nascemos e somos seres sociáveis e se algo te impede de ser, está muito errado. Estava muito errado.   

A primeira vez que você para e consegue enxergar como as coisas são fica tudo muito estranho. Porque quando estamos dentro de uma situação não vemos o quanto algumas pessoas são feias. Não estou falando de beleza exterior, porque isso depende do olhar de cada um. Eu falo de alma, de princípios. Falo de pessoas que se mostram tão amáveis, e quando as coisas saem do seu controle mostram rapidamente a face que andava escondida. As pessoas gostam de controlar os outros, e isso é tão triste. Acredito que tudo na nossa vida tem um propósito de ter acontecido, nem que seja para aprendermos a não fazer mais. A não deixarmos nos fazerem mais. E que bom que esse passado, passou.

Hoje eu acordei feliz, por perceber que todo dia eu tenho uma nova oportunidade de mudar aquilo que não me deixa satisfeita. E que posso fazer isso quando assim desejar, se eu desejar. Não preciso mais ficar me controlando, me negando. Esse mundo não para de rodar e a cada instante temos que tomar uma nova decisão. "E ninguém pergunta o que você quer, como você se sente, o que pretende, o que sonha, se está feliz, satisfeito, se existe algum jeito". Então, eu tenho que ser minha maior guardiã. A minha felicidade depende de minhas decisões e de me se sentir bem nas situações em que estou levando a minha vida. E pode ter certeza, eu estou muito bem.

quarta-feira, 18 de maio de 2011


"Foi um dia tão bonito ontem, já disse isso, mas repito: Foi um dia tão bonito ontem.". Já disseram que as melhores coisas acontecem quando a gente menos espera. E eles tinham razão.

terça-feira, 17 de maio de 2011


"Conte seu jardim pelas flores, nunca pelas folhas que caem. Conte a sua noite pelas estrelas, não pelas sombras. E, com alegria, conte a sua idade pelos amigos não pelos anos."

É, minha vida não é nada do que um dia eu imaginei. Quando digo nada é nada mesmo. E isso é culpa sua. Sua mesmo. Você, essa menininha de 10 anos que nada tinha aprendido da vida e achava que podia adivinhar muita coisa. Quero lhe informar que você estava totalmente errada. Mas a ingenuidade fez isso com a gente não é? Em boa parte te entendo. Eu lembro que quando você dormia para acordar neste dia ficava cheia de expectativas, e isso era fofinho e engraçado. Ia dormir mais cedo, pensando em tantas coisas diferentes que poderiam acontecer, por mais que ano após ano nada muito diferente tivesse acontecido. E hoje tentei imitar você, mas nenhuma expectativa eu senti neste momento. Apenas escrevi mais um pouco, agradeci e dormi, simples assim. Eu disse simples? Não, não foi simples. Não pelo fato da data em si, mas porque muitos pensamentos diferentes passavam-se pela minha mente.

Todas as minhas idealizações infantis foram por água abaixo. A menininha de 10 anos imaginava que aos 21 uma pessoa já teria todos os quesitos da sua vida resolvidos. E com aquela mesma idade imaginava que adultos eram pessoas sérias e chatas, mesmo assim queria chegar logo nesse "mundo". Nunca imaginava em jornalismo como a opção mais clara para seguir a vida, e muito menos que ia se apaixonar pelas palavras. Ela queria mesmo era ser médica. Só que agora ela aprendeu que não ter a vida resolvida com essa idade não é problema, às vezes pode ser muito bom, porque ela viu que as melhores pessoas aparecem na sua vida quando você está pronta para percebe-las. E os adultos não serem pessoas extremamente sérias é uma das melhores maravilhas desse mundo, é como ela consegue se divertir quando as situações estão quase ficando insuportáveis. O jornalismo? Decidi contraria-lá. Me apaixonei por essa arte de unir e dar significados as coisas através das palavras. Sou encantada por esse mundo em que posso criar, cortar, recriar, ser e não ser, tudo em questões de segundos. E hoje tenho horror em ver sangue, machucado e outras coisas semelhantes.

As surpresas que com aquela idade não vinha hoje se modificou. Não esperaram nem passar a primeira hora daquele dia para falar o quanto ela é importante. E isso fez uma gotinha descer pelo rosto e ao mesmo tempo os cantos dos lábios ficaram agitados. No momento ela só soube agradecer, e muito. Começar o dia sorrindo e terminar ele sem poder conter toda essa felicidade, é algo extraordinário, mágico. Enquanto escrevia algo a mais aconteceu, que a deixou ainda mais feliz. E ela aprendeu que é muito bom sentir-se querida.

Aquela menininha ainda não sabia a importância dos amigos na sua vida, ela não tinha nem mesmo uma pequena noção. Hoje ela sabe o quanto são preciosos e insubstituíveis. O quanto é importante ter pessoas ao seu lado que não lembraram dela só durante essa data, mas que no dia-a-dia se mostram amigos. As vezes sem precisar falar muito, mas sabem-se que são. E se aquela menininha de 10 chegou aos 21 é porque eles estavam sempre por perto. Obrigado a vocês que me fazem ver a vida com outros olhos e acreditar num mundo melhor, só por estarem por perto. Mesmo que em alguns casos distantes geográficamente. Quem é sabe que é, porque eu já devo ter dito várias vezes isso. E o quanto for preciso falar, falarei. E com certeza o melhor amigo é o mais culpado disso tudo, aquele que nunca falta, o que está realmente a cada segundo ao seu lado. Obrigado Deus, por ter feito essa menininha passar por tanta coisa, que hoje ela pode refletir e ver o quanto aprendeu, tendo a chance de fazer melhor. Obrigado por ter me sustentado.

segunda-feira, 16 de maio de 2011



"Todo encontro que realmente nos toca é uma espécie de milagre num mundo de bilhões de seres humanos. Algumas pessoas a gente nem imaginava que existiam, mas, meu Deus, que agrado bom é para alma descobrir que vivem.
Que estão por aqui conosco. Pessoas que fazem muita diferença na nossa jornada, com as quais trocamos figurinhas raras para nosso albúm."

[Ana Jácomo]

sexta-feira, 13 de maio de 2011



"Eu queria trazer-te uns versos muito lindos colhidos no mais intimo de mim."

[Mário Quintana]

quarta-feira, 11 de maio de 2011


"Mas tenho uma curiosidade imensa pelo que vai me acontecer"

Sinto esses dias um tanto empoeirados passando por mim, sem saber ao certo aonde estou indo ou pretendem me levar. Desfruto de uma sensação de doce-amarga insegurança, como quem sabe que algo bom está por vir. E o medo latente do amanhã me desequilibra, mas não me deixa desacreditar. E então me pergunto: Medo bom existe? Quem sabe. Enquanto isso, me permito apenas concluir que amo o desconhecido.  

domingo, 8 de maio de 2011



Continuo sem besteiras e falando o que penso, mas já não sou tão sonhadora. Me perguntaram como é que eu imagino minha vida a longo prazo. Pensei, pensei, na verdade eu não pensei, eu não estou cogitando isso. Não nesse momento. Já pensei e acreditei em muitas coisas, hoje vejo que várias delas não valeram a pena, não mesmo. A melhor expressão para esse momento é que deve está tudo em "stand by", tudo numa fase de espera. Não sei quanto tempo isso durará, mas sei que não é totalmente ruim. Tenho o direito de esperar um pouquinho para ver o que a vida me reserva, nem que seja de vez em quando. Cansa ter que correr o tempo todo e estar sempre preocupada em fazer reparos. E apesar da correria em que estou metida ainda me permito esperar. Nem que seja por pequenos instantes.

O meu lado "desconfiada" aflorou imensamente, o que pode ser bastante prejudicial, mas para mim é uma forma de proteção. Por mais que as palavras me encantem e toquem profundamente, com o passar dos dias eu tenho cada vez mais certeza que as atitudes são bem mais valiosas. E estou conseguindo ver de forma bem mais nítida, através dessas atitudes, quem é quem.

sexta-feira, 6 de maio de 2011



"Confesso que preciso de sorrisos, abraços, chocolates, bons filmes, paciência e coisas desse tipo. Confesso, confesso, confesso."
 [Caio Fernando Abreu]

segunda-feira, 2 de maio de 2011


Livrai-me de tudo que me trava o riso.
Amém!

[ Cris Carvalho ]



quinta-feira, 28 de abril de 2011


"Gosto de gente. Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, compartilhar vivências e dar espaço para emoções." 
[Arthur da Távola]

Gosto de pessoas... especialmente aquelas que quando falam, te devolvem o olhar, sorriem com os olhos, com os lábios e com a alma! Pessoas assim me fazem bem, não subtraem nada, apenas somam. Não gosto das conversas em que só encontramos olhares vagos, pensamentos distraídos, como se estivéssemos a falar com nós mesmos. Eu gosto de conversas compartilhadas, olhares que falam por si. Gosto de cumplicidade. Gosto de pensar que o mundo pode ser mais do que guerra e que muita coisa boa ainda pode acontecer. Gosto de acreditar que as coisas podem melhorar, mesmo que demore. Gosto de escutar música e ir para um mundo que é só meu, onde eu sei o que sou e ninguém cogita duvidar disso. Eu gosto de ser eu, desse sabor de fantasia, dessa pitada de esperança. É disso que eu gosto.