sábado, 19 de setembro de 2009

Uma rotina que acomoda

E nós seres humanos nos achamos no direito de achar que tudo dura para sempre. Que as pessoas sempre estarão por perto, esperando nossas ações.
Dessa forma acabamos deixando as pessoas passarem por nós sem saber o quanto são importantes.
E quem pode ter certeza de que terá outra oportunidade de fazer o que sentiu vontade e não fez?!
Não damos aquele abraço na hora que desejamos. E se aqueles braços não estiverem mais presentes em outro dia, pra te envolver? Não dizemos um Eu Te Amo quando temos vontade. Promessas deixam de ser cumpridas. Palavras não são ditas. Elogios não são feitos. E sentimentos não surgem. Ou então, acabam.
E voltamos mais uma vez a mesma questão. Não ter a atitude que sentíamos vontade por ficar pensando: - O que vão achar de mim?! - Ah, não tem necessidade de fazer isso agora!
E quem foi que disse que as coisas só devem ser feitas quando há necessidade? Quando a situação pede? Ou a razão?
O mundo necessita de mais emoção, mais sentimentos e mais espontâneidade. Muitas vezes as pessoas que amamos nem sabe disso. Será que elas podem adivinhar sozinhas sem dizermos? Claro que não.
Então, podemos melhorar essa situação. Dá aquele telefone prometido. Marcar aquele encontro adiado. E aquelas promessas de poder contar sempre, será que ainda é cumprida? E quando dizemos que não vamos nos esquecer nunca, é isso que fazemos?
É... São muitas as interrogações que vem na mente agora, mas elas só serão importantes se servirem como forma de reflexão, para que possamos mudar de algum jeito...

"Quando nos acomodamos à rotina da vida, perdemos, pouco a pouco, o pulso de nós mesmos, deixando o nosso processo de crescimento à mercê das influências e das circunstâncias externas."
Júlio Cesar F. Machado

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